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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cooperação

"Make yourself necessary to somebody. Do not make life hard to any." 
“Seja útil para alguém. Não dificulte a vida de ninguém.”

Essa frase diz muito sobre minha concepção de relacionamento. Para mim um bom relacionamento precisa atingir um nível de sinergia onde 1+1 é mais que 2.


 Desta forma a dependência entre as partes acaba sendo voluntária e prazerosa, já que juntos conseguem produzir algo maior que a soma de suas individualidades.
Porém “necessário” pode não ser a palavra adequada. Na minha ótica, ser “útil” se encaixa melhor, já que precisar necessariamente de outrem para sobreviver, dificultaria sua vida, por conseqüência.


 Mas quero crer que a funcionalidade era a real linha de raciocínio do autor da frase.
Já questão do não dificultar a vida alheia parece óbvio, mas se grande parte das pessoas não adota essa atitude, vale a pena dissecar a idéia.
Nós somos seres humanos e vivemos em sociedade, a sociedade é uma organização humana com um objetivo comum: sobreviver da melhor forma possível.


 Porém o conceito de melhor é relativo a cada um e assim formam-se sub-organizações dentro do contexto social com filosofias diferentes acerca do que é melhor para elas.


 Sendo assim, me parece claro que todas as vertentes dessas sub-organizações querem sobreviver, ao menos para perpetuar suas idéias. Unidos portanto pelo instinto de sobrevivência os seres humanos deveriam a partir dessa premissa e cooperar afim de facilitar a sobrevivência de todos.
Construída a idéia, analisemos as conseqüências das dificuldades que as pessoas impõem de forma egoísta na vida dos outros.
Muitas vezes tal egoísmo é culpa de uma análise simplista do contexto geral. 


Pois os seres humanos tendem a desconsiderar o que não é importante para suas concepções, e esse ímpeto vai de encontro à idéia de cooperação no momento em que uma atitude (ou falta de) atrapalha ou dificulta a ação de outra pessoa e a partir desse contexto, a pessoa que sofreu sente-se frustrada com o comportamento inicial e possibilita o surgimento um conflito entre os envolvidos.
Não cabe a eu julgar o que é pior (a frustração passiva ou uma iniciativa de conflito destrutivo), mas fica claro a meu ver que as duas situações atrasam o desenrolar da produtividade e poderiam ser evitadas a preço de apenas um pouco mais de atenção ao próximo.

O que é um exercício extremamente válido que todos nós deveríamos praticar. 
Por um mundo melhor, seja útil a alguém. 

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